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13 de abril de 2013

BIG DATA - PDD - Política de Descarte de Dados




Você planeja descartar os seu próprios dados, os da sua empresa, ou os dos seus clientes?

Em tempos de Big Data precisamos tirar tempo para elaborar políticas para a destruição de dados. 

Pense: Quantos dados armazenados estão desatualizados e nunca serão acessados? Ficam a acumulados e por fim dificilmente podem ser acessados de forma proveitosa para a sua empresa. Um modo pragmático para se tratar essa questão é por se livrar deles, criando uma PDD (Política de Descarte de Dados).

Certamente, a grande maioria das empresas não possuem PDDs estruturadas, o que as faz acumularem custos altos por anos para manter algo do qual nunca se beneficiam. Alguns tentam justificar a continuidade dispendiosa da existência de dados antigos, o que segue são alguns destes argumentos:

É imprescindível guardar tudo
Não existe nenhuma lei, que obrigue a empresa a manter armazenados todos os dados que ela produziu.

Cada modelo de negócio tem normas inerentes ao mercado no qual atua e através das sinalizações regulamentares pode separa as informações estritamente necessárias para atender a tais normas. Deve-se fazer com que tais normas façam parte da sua 
PDD e excluir os demais dados desnecessários. É fato que a comunicação entre o gestor de TI o gestor da área jurídica precisa ser contínua.

Já tá aí mesmo, então deixa
Guardar dados requer investimentos iniciais altíssimos, além da constante preocupação com a manutenção

Não devemos simplificar o armazenamento dos dados apenas as estruturas físicas, mas precisamos vislumbrar o desdobramento dessa açõa, ou seja as conseqüências que envolvem custos relacionados ao gerenciamento dessas:

Onde vou mantê-las? Num servidor, em mídia ótica?

Qual será o sistema de recuperação destes dados?

Com qual metodologia de segurança cercarei tais informações?

É impossível saber o que deve ser descartado
Existem processos e soluções específicas para isso, basta que as desenhemos, pois tal preocupação nos protegerá de custos e propiciará investimentos em projetos com maior retorno.

Posso me lembrar de pelo menos 2 bons motivos para mantermos dados armazenados:

Os dados têm algum valor regulatório legal

Os dados geram resultados efetivos ao negócio. 


Os 2 subtópicos acima são apenas premissas iniciais para a sua PDD. Através da análise do seu fluxo de informações, será possível ampliar essas premissas e descartar aqueles dados que não estiverem adequados a elas.

É dificílimo categorizar dados
Se não fizer algo agora, enquanto consegue identificar a  origem , o motivo, o processo que resultou tal dado, no futuro será muito mais difícil fazê-lo.

Separe sistematicamente as informações que podem ser descartadas, lembre-se que essa iniciativa requer total integração do gestor de TI com o gestor do departamento jurídico, bem como das demais áreas de negócio. Assim poderá identificar os dados que não trazem valor à companhia e, nem tampouco, estão ligados às normas regulatórias de cada setor.


Tags: bigdata, Tom Lahiff, mitos, dados, armazenamento, PDD




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