Você planeja descartar os seu próprios dados, os da sua empresa, ou os dos seus clientes?
Em tempos de Big Data precisamos tirar tempo para elaborar políticas para a destruição de dados.
Pense: Quantos dados armazenados estão desatualizados e nunca serão acessados? Ficam a acumulados e por fim dificilmente podem ser acessados de forma proveitosa para a sua empresa. Um modo pragmático para se tratar essa questão é por se livrar deles, criando uma PDD (Política de Descarte de Dados).
Certamente, a grande maioria das empresas não possuem PDDs estruturadas, o que as faz acumularem custos altos por anos para manter algo do qual nunca se beneficiam. Alguns tentam justificar a continuidade dispendiosa da existência de dados antigos, o que segue são alguns destes argumentos:
É imprescindível guardar tudo
Não existe nenhuma lei, que obrigue a empresa a manter armazenados todos os dados que ela produziu.
Cada modelo de negócio tem normas inerentes ao mercado no qual atua e através das sinalizações regulamentares pode separa as informações estritamente necessárias para atender a tais normas. Deve-se fazer com que tais normas façam parte da suaPDD e excluir os demais dados desnecessários. É fato que a comunicação entre o gestor de TI o gestor da área jurídica precisa ser contínua.
Já tá aí mesmo, então deixa
Guardar dados requer investimentos iniciais altíssimos, além da constante preocupação com a manutenção
Não devemos simplificar o armazenamento dos dados apenas as estruturas físicas, mas precisamos vislumbrar o desdobramento dessa açõa, ou seja as conseqüências que envolvem custos relacionados ao gerenciamento dessas:
Onde vou mantê-las? Num servidor, em mídia ótica?Qual será o sistema de recuperação destes dados?Com qual metodologia de segurança cercarei tais informações?
É impossível saber o que deve ser descartado
Existem processos e soluções específicas para isso, basta que as desenhemos, pois tal preocupação nos protegerá de custos e propiciará investimentos em projetos com maior retorno.
Posso me lembrar de pelo menos 2 bons motivos para mantermos dados armazenados:
Os dados têm algum valor regulatório legalOs dados geram resultados efetivos ao negócio.
Os 2 subtópicos acima são apenas premissas iniciais para a sua PDD. Através da análise do seu fluxo de informações, será possível ampliar essas premissas e descartar aqueles dados que não estiverem adequados a elas.
É dificílimo categorizar dados
Se não fizer algo agora, enquanto consegue identificar a origem , o motivo, o processo que resultou tal dado, no futuro será muito mais difícil fazê-lo.
Separe sistematicamente as informações que podem ser descartadas, lembre-se que essa iniciativa requer total integração do gestor de TI com o gestor do departamento jurídico, bem como das demais áreas de negócio. Assim poderá identificar os dados que não trazem valor à companhia e, nem tampouco, estão ligados às normas regulatórias de cada setor.
Tags: bigdata, Tom Lahiff, mitos, dados, armazenamento, PDD
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